💜 Agosto Lilás: A violência contra a mulher não é exagero. É realidade.

Tem lei. Tem nome. E tem como reagir.

Tem gente que ainda diz:

“Ah, mas ela também provocou…”

“É só um jeito dele demonstrar amor…”

“Ela deve estar exagerando.”

🤯 Exagero? Vamos aos fatos:

📌 1 mulher é vítima de violência a cada 4 minutos

📌 Mais de 70% dos casos ocorrem dentro de casa

📌 80% dos agressores são parceiros ou ex-parceiros

📌 60% das vítimas têm filhos que presenciam as agressões

📌 Em 2024, mais 47 mil denúncias foram registradas pelo Ligue 180.

Para lembrar, gritar e não deixar ninguém esquecer: a violência contra a mulher é uma violação dos direitos humanos. E tem lei. Tem nome. E tem como reagir.

🛑 O que é violência contra a mulher?

Não é só soco, empurrão ou tapa.

A violência pode estar no grito, no silêncio, no controle, na manipulação.

Segundo a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), as formas de violência doméstica e familiar contra a mulher são:

👊 Física: agressões, empurrões, tapas, socos, estrangulamento.

🧠 Psicológica: humilhações, ameaças, chantagens, isolamento, gaslighting.

🗣️ Moral: ofensas, calúnias, difamações, exposição pública.

💰 Patrimonial: controlar seu dinheiro, destruir seus bens, impedir que você trabalhe.

🚫 Sexual: forçar relações, impedir o uso de contraceptivos, desrespeitar sua vontade.

🤔 “Mas ele nunca encostou a mão em mim…”

E nem precisa. O controle que te impede de sair com as amigas, o ciúme disfarçado de “cuidado”, as críticas constantes sobre sua roupa, sua voz, seu corpo — tudo isso é violência.

E quando você tenta falar e ouve “tá louca”, “isso é coisa da sua cabeça”…

Isso tem nome: gaslighting. (Leia aqui sobre isso)

📣 E o que fazer?

Se você está vivendo isso, ou conhece alguém que está, aqui vão alguns passos práticos:

📞 Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher. Atendimento gratuito, 24h por dia, com possibilidade de denúncia anônima.

🚓 Disque 190 – Em caso de emergência ou flagrante, chame a polícia imediatamente.

📱 Baixe o aplicativo “Direitos Humanos Brasil” – Canal direto para denúncias com geolocalização.

👭 Crie uma rede de apoio – Fale com amigas, vizinhas, familiares. O acolhimento salva.

⚖️ Procure a Defensoria Pública ou Delegacia da Mulher – Para orientações jurídicas e proteção legal.

🧠 E a saúde mental no meio disso tudo?

A violência deixa marcas que não se curam com band-aid.

Mulheres que vivenciam abuso frequentemente enfrentam ansiedade, depressão, síndrome do pânico, baixa autoestima, insônia, entre outras questões graves.

💔 E o mais cruel: muitas acham que merecem isso.

Mas ninguém merece viver com medo.

💬 Se você tem dúvidas…

Responda essas perguntas com sinceridade:

  • Ele te faz sentir medo?

  • Te isola das pessoas?

  • Controla sua vida?

  • Te ofende, mesmo “brincando”?

  • Você se sente diminuída, culpada, confusa?

Se você respondeu “sim” a alguma delas, acenda o alerta. Pode ser violência disfarçada.

💜 Agosto é só o começo.

O Agosto Lilás é a campanha de enfrentamento à violência contra a mulher. Mas o cuidado precisa durar o ano inteiro.

  • Falar sobre isso é urgente.

  • Escutar sem julgar é necessário.

  • Apoiar quem está vivendo isso é um ato de coragem.

E se você passou, está passando ou conhece alguém nessa situação…

Você não está sozinha.

A My Journey está aqui para acolher, orientar e fortalecer. Porque saúde mental também é sobre se sentir segura.

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