Você sente, mas entende o que está sentindo?

Acordamos. Vestimos a roupa. Seguimos a rotina. Mas dentro — bem dentro — algo vibra, se contorce, cala ou grita.

Às vezes, é um medo que não tem nome. Uma irritação que não se justifica. Uma euforia que aparece do nada. Ou um vazio que se instala mesmo quando está tudo “certo”.

O nome disso? Estado de ânimo.

Não é só “mau humor” ou “fase ruim”. Também não é frescura ou fraqueza.

É linguagem psíquica. É o jeito que o corpo traduz o mundo interno quando a consciência ainda não deu conta de entender. Como diria Dalgalarrondo: sintomas não são apenas sinais de disfunção. São símbolos da alma, atravessados por história, cultura, biologia e existência .

Toda emoção é também um corpo que sente.

A neurociência já provou: cada estado afetivo gera uma resposta fisiológica distinta.

A raiva vibra nos punhos cerrados, na mandíbula tensa, no calor que sobe.

  • A tristeza pesa os ombros, embaça o olhar, embarga a voz.

  • O medo paralisa as pernas, acelera o peito, seca a boca.

  • A alegria? Essa expande. Ilumina o rosto. Irradia.

Esses sinais não mentem. São mapas vivos da nossa experiência emocional. E o mais perigoso não é senti-los. É ignorar o que eles têm a dizer.

A doença começa onde a emoção é silenciada.

Segundo a psicopatologia clássica, muito antes de um transtorno se manifestar como diagnóstico, ele aparece como mudança de estado de ânimo persistente.

É o riso que some por dias.

É o sono que escapa.

É o prazer que já não visita.

É o olhar perdido, a alma ausente.

Esse abalo no tom emocional de base — aquilo que Jaspers chamou de coloração afetiva da existência — não surge à toa. Ele é alerta. Ele é sinal de que algo na vida psíquica precisa ser ouvido, compreendido, talvez transformado.

Mas… quem nos ensina a fazer essa escuta?

Na My Journey, você aprende a ouvir o que está vivo em você.

Não oferecemos uma fórmula. Nem promessas mágicas. O que oferecemos é ferramenta. É caminho. É presença.

Um espaço onde você pode parar. Sentir. Nomear. E, aos poucos, reconstruir sua narrativa emocional com clareza, coragem e consistência.

Porque quem aprende a reconhecer seus próprios estados de ânimo não se torna refém do caos interno. Se torna piloto da própria jornada.

Sentir é inevitável. Sofrer calado, não.

Pergunte a si mesmo, agora:

O que meu corpo está tentando me dizer… e eu ainda não quis escutar?

A resposta pode não vir de imediato. Mas quando vier — e ela vem — a My Journey estará com você.

Todos os dias. Em cada travessia.

Fonte: Dalgalarrondo, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2019. ISBN: 978-85-8271-505-5.