📲 O espelho que distorce tudo

Você acorda. Desbloqueia o celular. Abre o Instagram. E lá está: gente linda, feliz, rica, sarada, produtiva, espiritualizada, criativa... perfeita.

Você, com a cara amassada e a autoestima em frangalhos, engole seco e pensa: “Onde foi que eu errei?”

É isso que a cultura da comparação faz. Ela entra de mansinho, como quem não quer nada, mas vai plantando sementinhas de insuficiência. E, quando você percebe, já não se reconhece sem filtro.

🌀 Comparação: o novo vício invisível

Diferente de um cigarro ou uma bebida, esse vício não deixa cheiro. Mas corrói por dentro. A cada scroll, seu cérebro compara sua vida nos bastidores com os destaques editados dos outros. É uma briga desleal. Uma guerra perdida.

Na era dos reels, da performance e dos likes, o valor pessoal virou métrica. Ganhou legenda. Perdeu verdade.

E sabe o que isso causa?

• Aumento da ansiedade, da depressão e da sensação de inadequação.
• Distúrbios de imagem e autoestima em queda livre.
• Geração exausta tentando performar uma felicidade que não sente.

🔍 O que os estudos mostram?

Pesquisas de 2024 e 2025 continuam batendo na mesma tecla: o uso excessivo das redes sociais, especialmente com foco em comparação social, está diretamente ligado ao aumento de sintomas ansiosos e depressivos. O TikTok, por exemplo, virou palco de desabafos, mas também de gatilhos.

E mais: adolescentes e jovens adultos são os mais vulneráveis. Porque estão em formação. Porque ainda não aprenderam a se blindar.

💥 A comparação mata o real

Toda vez que você se compara, mata um pedacinho da sua autenticidade. Porque deixa de se olhar com compaixão e passa a se ver como projeto inacabado, defeituoso, insuficiente.

Mas a real é que ninguém posta a fatura do cartão estourado. A crise de choro. O grito engasgado. O medo de não ser nada.

Redes sociais são vitrines, não bastidores.

⚠️ E o que fazer com tudo isso?

Não é sobre sair das redes. É sobre voltar pra si.

• Silencie o barulho digital quando ele abafar sua voz interior.
• Siga gente que te inspira, não que te oprime.
• Lembre-se: o feed é um recorte, não um retrato.

E se precisar, peça ajuda. A saúde mental agradece.

🧠 A My Journey tá aqui pra isso: te ajudar a navegar nesse oceano de comparação sem perder a bússola da sua verdade.